Três pessoas são suspeitas pela morte do policial militar Elias Matias Ribeiro, de 49 anos, lotado na Polícia Militar de Araraquara (SP). O corpo da vítima foi encontrado carbonizado no banco traseiro de um carro.
Ao G1 São Carlos e Araraquara, o delegado Fernando Bravo, Delegacia de Investigações Gerais (DIG), afirmou que a namorada do PM, a filha mais dela e um tio são suspeitos do crime e a motivação seria um vídeo em que Elias aparece transando com a filha mais nova da namorada, de 20 anos.
Jaciane Maria, de 40 anos, e Larissa Marques, de 22, foram presas na terça-feira (4) e confessaram o crime. Elas ainda não apresentaram advogado de defesa. O tio está foragido. A mãe disse ao delegado que teve a ajuda de um tio para matar o cabo, com quem se relacionava há 4 meses.
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Na noite de segunda-feira (3), ela convidou o namorado para a sua casa e, após ele dormir, o tio entrou na sua casa e deu a marretada que matou Elias. Com a ajuda a filha mais velha, eles colocaram o corpo no carro do próprio policial, junto com o colchão ensanguentado e dirigiram até um canavial onde colocaram fogo no veículo. A polícia localizou na casa do tio a marreta usada no crime.
As duas mulheres tiveram a prisão preventiva pedida pela polícia e aguardam posicionamento da Justiça. Elas serão indiciadas por homicídio qualificado, por motivo fútil, recurso que impediu a defesa da vítima, além da destruição do corpo.
O carro do cabo, uma SUV Tucson, foi encontrado em chamas próximo a um canavial entre Américo Brasiliense e Araraquara. Carbonizado, o corpo deve passar por exame da arcada dentária antes do sepultamento.
O corpo carbonizado foi encontrado dentro do carro incendiado e, por conta do estado, a polícia pediu exame da arcada dentária.
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Redação iBahia
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