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Pesquisa indica gargalos do Programa Banco de Alimentos

Os bancos recebem doação de alimentos considerados impróprios para a comercialização, mas adequados ao consumo

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13/07/2011 às 1:31 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:21 - há XX semanas
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Divulgada nesta terça-feira (12) pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, pesquisa sobre o Programa Bolsa de Alimentos que indica aperfeiçoamentos no programa e cita os principais entreves. Todos os bancos de alimentos analisados receberam financiamento do MDS. Os bancos recebem doação de alimentos considerados impróprios para a comercialização, mas adequados ao consumo. Os alimentos são repassados a instituições da sociedade civil sem fins lucrativos que produzem e distribuem refeições gratuitamente a pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar, principalmente creches, centros de atendimentos e ao adolescente e igrejas. Foram propostas recomendações para a melhoria do programa, como estimular a captação de alimentos, já que 72% dos bancos não fazem nenhum tipo de campanha para a captação. Algumas empresas relutam em doar por temerem exposição negativa na mídia, no caso de eventuais problemas de contaminação dos alimentos ou de intoxicação. Outro problema apresentado é que 66% dos bancos consideram que o volume de alimentos distribuídos não é o ideal e gostariam de aumentá-lo. A maioria dos entrevistados (56%) informaram que não trabalham com sua capacidade máxima. Segundo eles, faltam recursos humanos, doadores, espaço físico, infraestrutura logística e de equipamentos. A falta de mão de obra foi criticada por gestores. Deles, 72% consideraram que o número de trabalhadores disponível não é adequado às necessidades dos bancos. Os principais provedores de mão de obra para bancos são as prefeituras municipais (88%). O número de funcionários terceirizados também foi considerado alto (32%). Os gestores também criticaram a falta de espaço adequado para atender às demandas do município (66%). Para solucionar o problema, gestores informaram que precisariam reformar a infraestrutura, ou buscar outro espaço, ou já dispõem de espaço para aumentar o tamanho atual do banco. As entidades beneficiadas também avaliaram os bancos de alimentos. A resposta foi positiva porque a importância das doações do banco de alimentos foi considerada indispensável para o funcionamento de 65% das entidades e importante para o funcionamento em 31% dos casos. Mesmo com a importância dos bancos, 63% das entidades afirmam que os bancos suprem menos da metade de suas necessidades e 24% das instituições ficaram sem receber alimentos por três meses. As informações são da Agência Brasil.

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