"Estas cartas produzem informações verificáveis. Não são informações genéricas. Trazem nomes de pessoas, situações que aconteceram, e estas informações eram, de modo geral, verídicas", disse a O Globo o psiquiatra Alexander Moreira-Almeida, diretor do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde (Nupes), da Universidade Federal de Juiz de Fora, que foi orientador da pesquisa.
O estudo das cartas que teriam sido escritas por Jair faz parte de uma série feita pelos pesquisadores Alexandre Caroli Rocha e Denise Paraná no pós-doutorado. Eles entrevistaram em detalhes familiares e pessoas que tiveram acesso aos casos descritos nas cartas e fizeram checagem em reportagens e documentos da época. Chico Xavier, que morreu em 2002, foi acusado de infiltrar seguidores entre o público durante as seções espíritas para coletar informações essenciais e colocá-las nas cartas.
"A grande limitação do estudo é que estamos analisando fatos que aconteceram 20, 30 anos atrás. É difícil ter certeza do grau de informações passadas para Chico Xavier", reconhece Almeida. Mas afirma: "Houve casos nos quais as pessoas que forma obter a carta com Chico Xavier tinham aquela informação que estava na mensagem. Apenas posteriormente foi feita uma investigação pelos próprios familiares para descobrir que aquelas informações eram também verídicas". A pesquisa afirma apenas, no entanto, que as informações das cartas são verdadeiras, não que foram escritas por alguém já morto.
Matéria original: Correio 24h
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade