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Penitenciárias femininas só liberam sexo após casamentos

Nas celas para casais, o isolamento é feito por lençóis chamados de "come quieto"

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03/11/2014 às 15:16 • Atualizada em 01/09/2022 às 20:23 - há XX semanas
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Após a divulgação do casamento da ex-estudante Suzane von Richthofen com outra detenta, as penitenciárias femininas de São Paulo confirmaram a proibição dos namoros e a liberação do sexo entre as presas só ocorre depois do casamento. Em São José dos Campos, em São Paulo, perto do presídio de Tremembé, onde está Suzane, há um centro de ressocialização de regime semiaberto. Nas três unidades, a união não costuma ser oficializada em cartório, mas pela direção do presídio. Quando se casa, a presa dorme em cela especial com sua companheira, ao lado de três a cinco casais. Nessas celas, como em qualquer outra da unidade, as camas são feitas de colchões finos para uma só pessoa. A diferença é que são isoladas por lençóis pregados com barbantes chamados de "quietos", abreviação de "come quieto". Há a proibição dos bilhetinhos entre as presas, mas muitas delas recebem as chamadas "pipas" que são cartas clandestinas de uma presa que está interessada em outra. Em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, a advogada Viviane de Carvalho, que trabalha para detentas dessas unidades, é comum que mulheres casadas com homens quando livres passem a se relacionar com detentas depois de presas, pois as visitas ao presídio passam a ser escassas. Com informações da Folha de São Paulo.

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