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Penitenciária do Amapá abre sindicância sobre vazamento de fotos de presos na Operação Voucher

O Iapen quer identificar os responsáveis pela divulgação de fotos de seis presos envolvidos nas investigações sobre denúncias de desvios de dinheiro do Ministério do Turismo

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13/08/2011 às 15:28 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:53 - há XX semanas
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O vazamento de imagens de detentos da Operação Voucher, da Polícia Federal, é alvo de uma sindicância no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). O comando do Iapen quer identificar os responsáveis pela divulgação de fotos de seis presos envolvidos nas investigações sobre denúncias de desvios de dinheiro do Ministério do Turismo. A assessoria de imprensa do governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), informou que as apurações do instituto serão conduzidas de forma sigilosa e, por isso não haverá divulgação de dados. O assunto motivou uma reunião extraordinária hoje (13) de autoridades no Amapá. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pediu ontem (12) ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluzo, que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apure o vazamento das fotos de seis presos durante a operação. Nas fotos, os suspeitos aparecem sem camisa, segurando uma placa de identificação. Além do secretario executivo do Ministério do Turismo, Frederico Costa e Silva, há imagens do secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins; do advogado Jorge Kengo Fukuda, um dos diretores do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi). A Operação Voucher, deflagrada pela Polícia Federal (PF), investiga as denúncias de desvio de recursos públicos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares. Foram expedidos 38 pedidos de prisão. Duas pessoas continuam foragidas, enquanto 36 foram presas. Nesta madrugada, 17 foram soltos, sendo que só um é mantido na prisão – Wladimir Furtado. As investigações no Ministério do Turismo começaram há quatro meses, após uma análise feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que detectou irregularidades no contrato firmado entre o ministério e o Ibrasi. O valor do convênio fraudado é R$ 4,4 milhões. As informações são da Agência Brasil.

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