Paulo Roberto Falcão é investigado por assédio sexual contra uma funcionária do condomínio residencial onde mora, em São Paulo. O caso foi denunciado pela vítima, que registrou boletim de ocorrência contra o esportista. Após a divulgação do caso, ele deixou a coordenação de futebol do Santos.
Em nota, Falcão diz que sai por causa dos protestos pelos maus resultados e nega que tenha cometido a importunação sexual. "Em respeito à torcida do Santos Futebol Clube, pelos recentes protestos diante do desempenho do time em campo, decidi deixar o cargo de coordenador esportivo nesta data. Meu sentimento, em primeiro lugar, é defender a imagem da instituição. Sobre a acusação feita nesta sexta-feira, que recebi com surpresa pela mídia, afirmo que não aconteceu".
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A situação se tornou pública na sexta-feira (4). A vítima registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher de Santos. Segundo informações da Polícia Civil passadas ao g1, os detalhes do ocorrido, que estão no "termo de declarações", não serão revelados para preservar a mulher.
No entanto, a polícia revelou que não foi possível realizar o exame de corpo de delito uma vez que os atos de Falcão relatados pela vítima não deixaram vestígios. Imagens do circuito interno de segurança do condomínio foram pedidos e devem ajudar na investigação.
Paulo Roberto Falcão foi contratado como coordenador de futebol pelo Santos em novembro do ano passado. Segundo o próprio profissional, a função dele no clube era servir como um elo entre a comissão técnica e a diretoria santista. Devido a temporada irregular, com eliminações precoces na Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, além de uma má campanha no Campeonato Brasileiro, o dirigente já era alvo de críticas da torcida.
Redação iBahia
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