A empresa NR Sports, que detém os direitos de imagem do atacante brasileiro Neymar, disse nesta sexta-feira que a companhia e alguns patrocinadores concordaram em suspender algumas campanhas após a acusação de que ela estuprou uma modelo brasileira em Paris no mês passado.
A NR Sports disse ainda em um comunicado que nenhum contrato de patrocínio foi suspenso. A empresa não deu detalhes sobre quais campanhas foram suspensas. "Em conjunto com alguns parceiros e patrocinadores a NR Sports está suspendendo algumas campanhas diante da gravidade das injustas acusações e, sobretudo, da categoria de marcas endossadas", afirma nota divulgada pela NR Sports.
"Todos, por questões obvias, estão alertas e atentos ao desenrolar dos acontecimentos", acrescenta. Uma modelo brasileira acusa Neymar, de 27 anos, de tê-la estuprado em um hotel de Paris no mês passado. A Polícia Civil de São Paulo está investigando a acusação contra o jogador da seleção brasileira e do Paris St Germain.
A mulher disse ter conhecido Neymar no Instagram. Eles se encontraram em Paris depois de o jogador pagar passagem e hospedagem para a modelo. Após a divulgação da acusação pela imprensa, Neymar divulgou um vídeo no Instagram, no qual ele nega as acusações, afirma ter sido vítima de uma tentativa de extorsão e compartilhou mensagens que trocou com a modelo, incluindo fotos íntimas que ela enviou a ele. A divulgação das imagens provocou uma segunda investigação contra o jogador, no Rio de Janeiro, por possível crime cibernético.
Na quinta, a Nike disse que estava "muito preocupada" com as acusações de estupro, levantando questões sobre o patrocínio a um dos jogadores de futebol mais famosos do mundo. Uma representante da Mastercard no Brasil confirmou à Reuters que a empresa planejava uma campanha publicitária para coincidir com a Copa América, que será realizada neste mês no Brasil, mas ela não confirmou relatos publicados nos três principais jornais brasileiros de que a Mastercard decidiu suspender a participação de Neymar na campanha.
Os representantes da Mastercard nos Estados Unidos não responderam a pedidos de comentários.
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Redação iBahia
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