O pai de Henry Borel, Leniel Borel, participou nesta sexta-feira (19) do Encontro, com Patrícia Poeta, para falar sobre a exibição do programa Linha Direta sobre o caso do menino, e a liminar que quase impediu que o episódio fosse ao ar.
Ao longo da semana, o programa chegou a ser suspenso pela juíza Elizabeth Machado Louro, após um pedido do advogado de Jairinho. O episódio só foi ao ar após uma permissão concedida pelo ministro do STF, Gilmar Mendes.
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Durante o programa, Leniel Borel afirmou estar consternado com o que aconteceu e questionou os motivos.
"A juíza do caso deu o direito de não transmitir o Linha Direta. Isso é uma censura prévia, que o Brasil inteiro ficou consternado. Nunca antes isso foi visto. Por quê? Por que Jairo tem direito e Monique tem direito? E eu? E o meu filho?", questionou Leniel.
Ao ser questionado por Patrícia Poeta sobre a demora do julgamento, ele afirmou que Monique está solta, mesmo com as provas na Justiça.
"Fico consternado com tudo o que estou vendo. Nunca ia imaginar que o STJ [Supremo Tribunal de Justiça] ia soltar a Monique com uma decisão monocrática, uma decisão por ofício de um ministro que disse que nem conhecia do caso. Monique está solta como eu e você, sem nenhuma restrição. Com todas as provas, com tudo o que nós vimos juntos. [Houve] A omissão, a tortura, saber das torturas e nada fazer, com possibilidade de ter participado no ato do filho dela", disse.
O episódio do Linha Direta sobre o caso de Henry Borel está disponível na íntegra no Globoplay.
Redação iBahia
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