Depois de prever para esta terça-feira (dia 7) o início do cronograma de pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse hoje que os repasses só devem começar a ocorrer na quinta-feira (dia 9).
"O processo é muito complexo, são muitas variáveis e o esforço está sendo quase sobrehumano das equipes para poder fazer o atendimento mais rápido possível", disse o ministro.
Segundo Onyx, os primeiros a receber serão os informais que estão no Cadastro Único (CadÚnico). Estão nessa base de dados hoje 75 milhões de pessoas, dos quais 10 milhões já foram identificados como elegíveis ao benefício, segundo Onyx.
"Já encontramos algo próximo de 10 milhões de pessoas com possibilidade de já receber. Essa listagem está na fase final de avaliação. Foram milhões e milhões de cruzamentos feitos pela Dataprev, com acompanhamento da Caixa e do ministério da Cidadania", disse o ministro.
Onyx informu ainda que o governo lançou os canais para encontrar os trabalhadores informais que não estão no CadÚnico. Segundo ele, cerca de 600 mil pessoas já se cadastraram para receber o auxílio. A expectativa da Caixa Econômica Federal, responsável pela operação, é que esse número chegue a 40 milhões nesta semana.
"Esse aplicativo já está disponível nas lojas do Google e Apple, nos dois sistemas, à disposição para as pessoas. Além disso, o site da caixa que é auxílio.caixa.gov.br já está aberto desde o início da noite. Ainda temos a central do 111 que as pessoas também podem utilizar para poder fazer o auxílio emergencial", disse Onyx.
Têm direito ao auxílio emergencial trabalhadores informais, microempreendedores individuais e autônomos, aqueles que contribuem individualmente para o INSS. O benefício foi aprovado pelo Congresso na segunda-feira passada e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira.
Para receber os R$ 600 por três meses é preciso ter mais de 18 anos, não ter emprego formal e não receber nenhum outro benefício assistencial. A exceção é para beneficiários do Bolsa Família, que podem receber o auxílio emergencial, caso seja mais vantajoso.
A medida custará aos cofres públicos mais de R$ 98 bilhões, segundo estimativas da equipe econômica. Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o montante será superior à previsão de gastos para bancar custeio e investimento de todos os ministérios do governo.
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Redação iBahia
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