Os operadores do PMDB Jorge e Bruno Luz, pai e filho respectivamente, foram presos pela Interpol, a Polícia Internacional, nesta sexta-feira (24), em Miami, nos Estados Unidos. Os lobistas são alvo da Operação Blackout, 38ª fase da Lava Jato, deflagrada na quinta-feira (23), e foram dados como foragidos internacionais.
Em petição enviada à Justiça Federal no Paraná, os defensores dos lobistas informaram que eles retornam ao Brasil às 8h da manhã deste sábado. A Polícia Federal confirmou as prisões. “Ao que tudo indica no momento, eles haviam omitido informações às autoridades americanas e também estariam irregulares. Ainda não há previsão de eventual extradição ao Brasil ou expulsão”, diz a PF. A defesa nega que eles estejam irregulares e afirma que os dois retornaram ao País por “livre vontade”.
De acordo com a Procuradoria da República, Jorge e Bruno têm quatro negócios da Petrobras que supostamente envolveram o pagamento de propina. Entre os itens estão a a compra do navio-sonda Petrobrás 10.000, o contrato de operação do navio-sonda Vitória 10.000, a venda da empresa Transener e o fornecimento de asfalto pela empresa Sargeant Marine.
“Há estimativas da Procuradoria-Geral da República de que essas pessoas (Jorge e Bruno Luz) movimentaram em torno de US$ 40 milhões em pagamentos indevidos. Os beneficiários eram diretores e gerentes da Petrobrás e também pessoas com foro privilegiado, agentes políticos relacionados ao PMDB. Há elementos que apontam que agentes políticos do Senado, ainda na ativa, foram beneficiários de parte desses pagamentos”, afirmou o procurador Diogo Castor de Mattos.
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Redação iBahia
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