Oferenda de R$700mil de Eike atrai 'caçadores' no mar do Rio

Após a divulgação que Eike Batista ofereceu a Iemanjá uma oferenda de R$ 700 mil no mar de Ipanema, no Rio de Janeiro, começou uma verdadeira "caça ao tesouro" atrás das moedinhas de ouro lançadas ao mar. — Se encontrasse, colocava o boi na sombra. Comprava duas casinhas: uma para morar e outra para alugar e ia viver de renda — revela André Batista da Silva, de 41 anos, morador de Ramos, em entrevista ao Extra. Oswaldo de Oliveira, de 52 anos, diz ser mais fácil acertar na Mega-Sena do que uma pessoa sozinha encontrar todas as moedas atiradas ao mar por Eike Batista. — Aqui em Ipanema, R$ 700 mil não dá para comprar nem um quarto e sala, mas, no Mutuá, onde moro, dava para levar vida rei, revela também durante em entrevista ao Extra. Entenda a história No dia 2 de fevereiro, Dia de Iemanjá, devotos de todo o país costumam levar oferendas para a Rainha do Mar como forma de agradecimento. O empresário Eike Batista resolveu demonstrar sua crença em um presente de aproximadamente R$ 700 mil. Segundo informações do site 'Extra', aconselhado por dois videntes a "fazer as pazes com Iemanjá", Eike despachou a oferenda no mar de Ipanema, zona sul do Rio. "Falei com ele que tudo o que havia tirado do mar teria que ser devolvido e agradecido. Tudo que ele explorou nos últimos anos estava ligado ao oceano", disse um dos videntes, que preferiu não se identificar. Ainda de acordo com o 'Extra', Eike chegou à Urca, também na Zona Sul do Rio, numa grande lancha e encontrou um babalorixá, que o esperava com a oferenda pronta. No barco foram colocadas flores, perfumes importados, garrafas de champanhe, imagens de Iemanjá e 700 moedas de ouro. Não se sabe exatamente quanto valem as moedas. "Ele vai voltar a ser o homem mais rico do Brasil em questão de meses", disse o vidente. Em 2011, o empresário foi considerado o sétimo mais rico do mundo pela revista 'Forbes'. Vale lembrar que esta não é a primeira vez que Eike recorre à religião. Supersticioso, ele a ir em Cusco, no Peru, após uma vidente carioca aconselhar ele a alinhar os chacras e fazer uma readaptação cósmica.