O presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta terça-feira, o decreto que flexibiliza as regras para a posse de armas no país. A medida era uma das principais propostas de campanha de Bolsonaro e foi assinada em uma rápida cerimônia no Palácio do Planalto, que contou com a presença de ministros e auxiliares do presidente. O texto deve ser publicado ainda nesta terça, em edição extra do Diário Oficial da União.
- O povo decidiu comprar armas e munições e nós não podemos negar - disse o presidente após assinar o decreto.
A flexibilização do Estatuto do Desarmamento foi citada por Bolsonaro durante toda a campanha. Em atos públicos durante o processo eleitoral, o então candidato costumava posar simulando armas com as mãos. Ele gerou polêmica ao estimular que crianças também repetissem o gesto.
Quando anunciada, dias antes dele tomar posse como presidente, a medida foi duramente criticada por especialistas , que questionaram sua eficácia para o combate à violência na sociedade, principal argumento de Bolsonaro para tocar no tema.
Um levantamento do GLOBO em três capitais do país mostra que os custos para adquirir uma arma atualmente partem de R$ 4 mil em diante e podem chegar a até R$ 10 mil.
A assinatura ocorre após a terceira reunião ministerial de Bolsonaro desde que tomou posse. O presidente reúne às terças-feiras o vice-presidente Hamilton Mourão e todos os ministros.
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Redação iBahia
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