Subiu para 46 o número de desaparecidos nas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul após a passagem de um ciclone na região. A informação foi divulgada pelo governo do estado nesta sexta-feira (8). Outras 41 pessoas morreram no desastre.
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Segundo o governo, os desaparecidos são dos municípios de Muçum (30), Lajeado (oito) e Arroio do Meio (oito). Drones estão sendo utilizados nas áreas para auxiliar nas buscas. Alguns deles com tecnologia termal, que capta variações de calor e identifica sinais de vida.
Além de drones pertencentes ao governo do Rio Grande do Sul, o trabalho em campo está empregando equipamentos disponibilizados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, que fazem registros fotográficos e facilitam as atividades de busca. Aeronaves com capacidade de voo noturno e cães de busca do Corpo de Bombeiros também integram o trabalho.
“Essas ferramentas permitem também a localização de corpos, porque captam informações de altimetria (medição de alturas ou de elevações de um determinado terreno) e altitude (medição da distância vertical de um ponto em relação ao nível do mar). Desse modo, com o compilado desses dados, é feito um processamento, tornando possível calcular plano altimétrico (determinando os níveis do terreno), massa, altura e distâncias”, informou o governo gaúcho.
Segundo o governo do estado, as equipes de resgate contam com a ajuda da Defesa Civil Nacional, que disponibilizou quatro integrantes do Grupo de Apoio a Desastres (Gade). Na quinta-feira (7), a equipe começou a fazer uso dos drones em Muçum e Roca Sales para registros fotográficos, além de trabalhos mais específicos em localidades onde há pessoas desaparecidas.
Foram feitos ainda registros em plano aberto, para mensurar a área afetada, além de imagens em cima de prédios públicos e residências destruídas. Os registros são georreferenciados, com as coordenadas do local, e, desse modo, também podem auxiliar nos planos de trabalho para reconstrução de infraestruturas atingidas e no embasamento de decretos de calamidade pública.
Agência Brasil
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