Lorenna Vieira, mulher de Rennan da Penha, usou suas redes sociais para relatar que foi levada na tarde desta quinta-feira de uma agência do banco Itaú para a 22ª DP, no bairro da Penha, Zona Norte do Rio. Ela publicou vídeos no Instagram para contar o ocorrido depois de tentar fazer uma movimentação em sua conta.
"Foram me buscar dentro do banco. Não estava entendendo a demora. Me tiraram de lá, falaram que não era eu na identidade, que o dinheiro que estava entrando não era normal. Além do vexame, ficaram fazendo perguntas... Por que não posso ter dinheiro? Por que não posso ganhar dinheiro com cosméticos? Não posso ter dinheiro porque sou mulher de um ex-presidiário?, disse ela ao deixar a delegacia.
No Twitter, Lorenna Vieira fez outro desabafo:
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"Fui retirada do banco @itau pela polícia civil Humilhada e esculachada Por minha conta receber um bom dinheiro E segunda eles, é FRAUDE E MAIS VÁRIAS COISAS Meu dinheiro está PRESO e eu quase fui PRESA por NADA!!!!!! Não é porque eu sou preta e humilde que eu sou criminosa!!!".
Lorenna Vieira disse que vai entrar com um processo contra o banco. Na internet, ela ganhou o apoio de alguns nomes conhecidos. Pelo Twitter, Felipe Neto se manifestou e cobrou uma posição do banco.
Em nota enviada ao iBahia, o Itaú se pronunciou sobre o caso:
O Itaú Unibanco lamenta e se desculpa pelos transtornos causados a Lorenna Vieira nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, e já entrou em contato com ela para resolver a situação. O Itaú Unibanco esclarece que o procedimento adotado na agência é padrão em casos de suspeita de fraude, e não tem qualquer relação com questões de raça ou gênero. O objetivo era proteger os recursos de Lorenna de possível fraude, uma vez que já havia um bloqueio preventivo de sua conta corrente e era difícil identificá-la com o documento apresentado no caixa. O Itaú Unibanco acredita que toda forma de discriminação racial deve ser combatida.
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Redação iBahia
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