Na última quarta-feira (26), uma jovem de 23 anos, que não teve o nome divulgado, denunciou para polícia que um motorista de aplicativo se masturbou durante a corrida. O caso aconteceu em Paranoá, no Distrito Federal. As informações são do G1 Distrito Federal.
"Ele queria que eu ficasse olhando pra ele e ele ficasse me olhando, pra ele se masturbar", disse a vítima ao G1.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como crime de importunação sexual, que se configura na lei como prática de ato libidinoso contra alguém sem a sua anuência "com o objetivo de satisfazer a própria lascívia [desejo] ou a de terceiro". A pena para esse crime é de um a cinco anos de prisão.
De acordo com informações do G1 DF, a mulher havia solicitado a corrida no aplicativo inDriver junto com uma amiga e a importunação só começou depois que a amiga foi deixada em casa.
"Eu comecei a ficar morrendo de medo pela situação, porque acontece muito feminicídio, estupro. Fiquei com medo dele desviar o trajeto ou parar o carro e tentar fazer algo", disse a jovem ao G1.
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A empresa do aplicativo usada pela vítima, inDriver, afirmou que o motorista foi afastado do serviço. O caso foi registrado na 6ª Delegacia de Polícia, do Paranoá. A empresa ainda enviou uma nota sobre o caso ao G1 DF. Confira a nota na íntegra:
"A inDriver está tomando as medidas cabíveis quanto a este caso, tendo de antemão o motorista sendo totalmente bloqueado de nossa plataforma.
A empresa lamenta o ocorrido e reitera seu total repúdio a situações como esta. Qualquer tipo de assédio , intolerância ou preconceito não fazem parte das diretrizes da inDriver . Lembramos que todo motorista cadastrado em nossa plataforma passa por verificação de documentos e antecedentes criminais, e ainda assim algo desse porte de gravidade chegou a acontecer .
O aplicativo está à disposição da passageira e também da Polícia para ajudar na investigação com qualquer informação necessária".
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Redação iBahia
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