O motorista Francisco de Assis Lopes, de 53 anos, que guiou o carro alegórico da Paraíso do Tuiuti que bateu na Sapucaí e feriu 20 pessoas, deve ser indiciado pelo crime de lesão corporal culposa, em que ele não tem a intenção de ferir, ao final da investigação da 6ª DP (Cidade Nova). A Polícia Civil já descartou que o acidente tenha sido causado pela chuva, e falta agora determinar se foi uma falha mecânica ou do motorista.
Segundo um agente da delegacia, o motorista assumiu o risco ao conduzir o veículo sem conseguir ver o lado de fora do carro, como foi constatado pela perícia. A delegada da 6ª DP, Maria Aparecia Mallet, aguarda os laudos para concluir o inquérito. Outras pessoas também podem ser indiciadas. Um fato que ainda precisa ser esclarecido é se a roda do carro já estava quebrada antes do desfile, ou se quebrou quando o veículo se chocou com o muro da avenida.
— O crime que estamos investigando é lesão corporal culposa, porque ali ninguém tinha a intenção de machucar as pessoas. Foi uma fatalidade. Agora, com a elaboração dos laudos periciais, vamos saber exatamente o papel de cada integrante da escola na elaboração do carro alegórico — explicou a delegada. Além de Francisco, já foram ouvidos o presidente da Tuiuti, o diretor de alegoria, o diretor de Carnaval, o engenheiro responsável pelo carro e três vítimas.
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Redação iBahia
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