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Ministra defende mais crédito para ampliar Brasil sem Miséria

Ela destacou a importância de ampliar o acesso ao crédito, inclusive aos microempreendedores

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30/01/2015 às 22:42 • Atualizada em 29/08/2022 às 17:42 - há XX semanas
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A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, apontou hoje (30) os próximos passos do governo para aumentar a inclusão social e econômica nos próximos anos. Ela destacou a importância de ampliar o acesso ao crédito, inclusive aos microempreendedores.
“O crédito tem que ser melhorado. Temos, por exemplo, um avanço grande no crédito público dos nossos bancos, mas precisamos melhorar essa ação.Temos todo um esforço do Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas] de ampliar a formalização. Temos agora que avançar na qualificação desses microempresários”, disse ela, ao lembrar que o lema do atual governo, "Pátria educadora", abrange várias áreas da educação. “Quando falamos em pátria educadora, não estamos nos referindo exclusivamente à agenda de educação formal. Esta é uma agenda ampla. O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) se insere nesta agenda; levar assistência técnica e conhecimento aos produtores rurais também é parte desta agenda”, ressaltou.
A ministra esteve na apresentação dos resultados do Programa Brasil sem Miséria, executado entre 2011 e 2014, e destacou os números obtidos. Segundo os números divulgados pelo governo, todas as metas foram cumpridas e algumas até ultrapassadas. O documento mostra que, em dezembro de 2014, o Pronatec registrou mais de 1,57 milhão de matrículas em cursos de qualificação profissional. O Bolsa Família, por sua vez, chegou a 14,1 milhões de famílias atendidas, com investimentos de R$ 26,3 bilhões. Os dados do governo dão conta de 22 milhões de brasileiros saídos da miséria.
Tereza criticou as notícias divulgadas no início da semana, que mostraram a estagnação do país, bem como da América Latina, na redução da miséria. Ela explicou que os dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) já haviam sido divulgados em setembro de 2014 pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). “A Pnad foi divulgada no dia 18 de setembro de forma transparente, depois virou assunto de novo. Toda vez que alguém solta um relatório em cima do mesmo dado, de novo isso vira um assunto, lamentavelmente. Quando sai o mesmo dado várias vezes e o dado é positivo, não vira assunto.”
Sobre os dados, especificamente, a ministra defendeu a análise da trajetória da política pública no país, e não apenas de um “ponto da história”. Segundo ela, é preciso “olhar a trajetória. Achamos que continua sendo uma trajetória de redução da extrema pobreza. A extrema pobreza na América Latina vem caindo muito, caiu quase 60% se olharmos os últimos 20 anos. Quando se olha o Brasil, caiu 80%”, afirmou a ministra.

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