O Ministério Público Federal pediu o afastamento do diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) por 90 dia. Além disso, segundo o g1, o documento pede a condenação de Silvinei Vasques por improbidade administrativa.
A argumentação indica que o diretor Silvinei fez uso indevido do cargo e lista situações durante a campanha eleitoral em que, no entendimento dos procuradores, ele teria pedido votos irregularmente para o presidente Jair Bolsonaro.
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"A vinculação constante de mensagens e falas em eventos oficiais, entrevista a meio de comunicação e rede social privada, mas aberta ao público em geral, tudo facilmente acessível na internet, sempre associando a própria pessoa do requerido à imagem da instituição PRF e concomitantemente à imagem do Chefe do Poder Executivo federal e candidato a reeleição para o mesmo cargo, denotam a intenção clara de promover, ainda que por subterfúgios ou mal disfarçadas sobreposição de imagens, verdadeira propaganda político-partidária e promoção pessoal de autoridade com fins eleitorais", escreveu o Ministério Público, segundo o g1.
O pedido lembra ainda da postagem do inspetor nas redes sociais, na véspera da votação do segundo turno, em que pediu voto no 22.
"Não é possível […] dissociar da narrativa desta inicial a possibilidade de que as condutas do requerido, especialmente na véspera do pleito eleitoral, tenham contribuído sobremodo para o clima de instabilidade e confronto instaurado durante o deslocamento de eleitores no dia do segundo turno das eleições e após a divulgação oficial do resultado pelo TSE", argumenta o MPF.
Um inquérito aberto pela Polícia Federal investiga blitze da PRF no dia do 2º turno da eleição. Contrariando determinação da Justiça, agentes pararam ônibus que faziam transporte gratuito de eleitores em vários pontos do Brasil. A corporação alega que fiscalizou questões técnicas dos veículos, como condições de pneus.
Também é alvo de investigação a conduta de Silvinei, diante dos bloqueios ilegais de rodovias, promovidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro depois que ele perdeu a eleição. O MPF aponta, segundo g1, que há indício de omissão da PRF por motivos políticos.
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Redação iBahia
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