Em pronunciamento transmitido pelas televisões brasileiras na tarde desta quinta-feira (18), Michel Temer afirmou que não renunciará ao cargo de presidente da república, cargo que tomou posse no dia 31 de agosto de 2016, após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Com menos de um ano de governo, uma denúncia publicada no jornal O Globo na última quarta-feira (17) atingiu diretamente o Palácio do Planalto. As informações são advindas do processo de delação de Joesley Batista, que o teria gravado negociando a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Michel Temer disse que o seu governo teve o seu melhor e pior momento esta semana, quando indicadores demonstravam a queda da inflação e o otimismo retornava. "Todo o esforço para tirar o país da recessão pode se tornar inútil".
O presidente ainda afirmou que as gravações foram clandestinas e que ele solicitou os arquivos para o Supremo Tribunal Federal, mas ainda não as recebeu. Ele confirmou que teve reuniões com o empresário. "Repito e ressalto que em nenhum momento autorizei que compra de silêncio de ninguém. Sempre honrei meu nome", ressaltou Temer.
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Redação iBahia
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