O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles convenceu o MDB a permitir sua candidatura à Presidência com a promessa de que financiaria toda a sua campanha, sem usar os fundos partidário e eleitoral. Dono de um fortuna de R$ 377 milhões, Meirelles investiu ao menos R$ 53 milhões na empreitada, o maior valor entre os presidenciáveis, mas ficou apenas em 7º lugar, com cerca de 1,2 milhão de votos. Ou seja, gastou aproximadamente R$ 41 por cada voto. É o pior "custo-benefício" dos candidatos a presidente. Já o melhor desempenho foi do Cabo Daciolo (Patriota)., que gastou R$ 808 e conseguiu 1,3 milhões de votos — R$ 0,0005 por voto.
O primeiro colocado, Jair Bolsonaro (PSL), teve o segundo melhor desempenho: foram 2 centavos por voto (ele conseguiu 49 milhões, tendo gasto R$ 1,2 milhão). Fernando Haddad (PT) e João Amoêdo (Novo), terceiro e quinto colocados na votação, gastaram ambos R$ 0,38 por voto. Ciro Gomes (PDT), que ficou em terceiro, gastou 60 centavos por cada voto.
Do outro lado, os piores desempenhos, depois de Meirelles, foram de João Goulart Filho (PPL), que gastou R$ 424 mil e teve 30 mil votos (R$ 14 por voto), e de Geraldo Alckmin (PSDB), que teve despesas de R$ 51 milhões — o segundo maior gasto — e ficou com pouco mais de 5 milhões de votos.
Os candidatos ainda podem atualizar as informações sobre despesas apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por isso, essa relação entre gastos e votos de cada um não é definitiva.
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Redação iBahia
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