A ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou que convocou uma reunião com técnicos do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para avaliar os danos ao patrimônio público e começar trabalhos de restauração dos objetos vandalizados após a invasão ao Palácio do Planalto.
“Convoquei para a tarde de hoje (9) uma reunião com Maurício Goulart e demais técnicos do Iphan e já contamos também com a colaboração de um grupo de especialistas e restauradores de arte de todo o país […] Brasília é patrimônio histórico material e imaterial do Brasil e vamos trabalhar unidos para a reconstrução de tudo que foi violado", escreveu nas redes sociais.
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Margareth disse ainda que "é estarrecedor tudo que estamos vivendo desde os ataques terroristas deste domingo" e que recebeu uma ligação da diretora e represenante da UNESCO no Brasil, Marlova Noleto.
Entre os itens do Palácio do Planalto danificados estão obras de arte, como a tela "As Mulatas", do pintor Di Cavalcanti, presentes de outros países recebidos pelos governantes brasileiros, computadores, vidros e móveis.
Invasão
Os atos criminosos começaram após a barreira formada por policiais militares na Esplanada dos Ministério, no centro de Brasília, que estava fechada, ter sido rompida.
Os manifestantes começaram as invasões pelo Congresso Nacional, ocupando a rampa e soltando foguetes. Depois eles quebraram o vidro do Salão Negro do Congresso e danificaram o plenário da Casa.
Após a depredação no Congresso, os manifestantes golpistas invadiram o Palácio do Planalto, onde também subiram a rampa e conseguiram chegar até o terceiro andar, que abriga o gabinete do presidente da República.
Em seguida, houve depredação no Supremo Tribunal Federal (STF), onde foram quebrados vidros e móveis, arrancadas as cadeiras do plenário, em um cenário de destruição.
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Redação iBahia
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