O exame foi encomendado por Roberto Podval, criminalista que trabalha na defesa do casal, que está preso desde 2010.
De acordo com a perícia, foi analisado que as marcas encontradas no pescoço da pequena Isabella "não são compatíveis com a morfologia das mãos de Anna e de Alexandre". Além disso, segundo a perícia, não existe a possibilidade de as marcas terem sido feitas por mãos humanas.
A análise foi feita a partir de moldes das mãos do pai e da madrasta da criança. O estudo foi desenvolvido baseado nas articulações das mãos e dedos do casal.
Um relatório final que explica o passo a passo de como chegaram à estas conclusões ainda ainda está sendo preparado pelos peritos e será anexado no processo do caso Nardoni, mesmo sabendo que dificilmente a Justiça aceitará novas provas novas.
A defesa de Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni entrará com um pedido de habeas corpus. No entanto, apenas após a decisão judicial final poderá ser feito um pedido de revisão criminal do caso. Para que a revisão fosse aceita, o casal precisaria continuar preso e aguardar.
Podval acredita na liberação do casal. "Todo o trabalho da perícia da polícia de São Paulo tem por base a literatura médico-legal americana. Fomos então aos EUA buscar uma análise isenta e ela mostrou que Isabella não foi asfixiada por Anna Carolina, o que desmonta toda a base da acusação", afirmou, relembrando que agora existe uma nova prova que coloca em dúvida o envolvimento do casal no crime. Matéria original do Correio24h:
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