Quem não se lembra da vez em que um show de Patati e Patatá em Paripe, no subúrbio de Salvador, foi cancelado? Esse fato ficou tão famoso porque a reportagem que mostrou a indignação da população virou um dos maiores memes da televisão brasileira. Na ocasião, o show foi cancelado porque os palhaços não eram verdadeiros.
A situação se repetiu 11 anos depois, só que desta vez na cidade de Guarantã do Norte, no Mato Grosso. Em comemoração aos 41 anos da cidade, a prefeitura organizou uma sequência de shows, incluindo de Patati e Patatá. No entanto, quando os palhaços começaram a cantar o público percebeu que se tratavam de versões fakes.
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Com essa constação, a plateia começou a vaiar os palhaços, que chegaram a apresentar somente quatro músicas do repertório dos originais.
Diante da irritação do público, um porta-voz do prefeito Érico Stevan (DEM), subiu no palco e tentou acalmar as famílias que se sentiram enganadas.
"Levei até um susto quando entrei, com aquele monte de vaias", começou o porta-voz da prefeitura. Quero dizer para vocês rapidamente: falando com o prefeito municipal, o Érico, ele também está muito chateado, é claro. Esta é uma festa da família. O prefeito pediu para dizer o seguinte: que ele vai rever o contrato, o pagamento do Patati Patatá, que ele também achou uma falta de respeito. Então vamos mandar uma vaia bem calorosa para o Patati Patatá."
No entanto, de acordo com o portal IG, a própria prefeitura da cidade tentou dar o "golpe" na na Rinaldi Produções, empresa detentora da marca Patati Patatá.
Em nota, a empresa informou que a prefeitura contratou Patati e Patatá apenas para uma cerimônia de entrega dos materiais didáticos produzidos pela P&P Editora (empresa que pertence ao grupo).
Diante da demanda, a empresa enviou dois atores genéricos, que realizariam somente a chegada de todos os livros que haviam sido adquiridos em maio pela gestão.
"Portanto, ao anunciar um show aberto, em praça pública, nas festividades de 41 anos de Guarantã do Norte, a Prefeitura DESCUMPRIU completamente o contrato, que era para ser apenas uma entrega de livros em um ambiente escolar e para poucas pessoas. A P&P Editora está tomando todas as providências jurídicas cabíveis para responsabilizar os autores de toda esta confusão", disse a Rinaldi Produções.
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Redação iBahia
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