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Maioria dos que fizeram Revalida é médico brasileiro

Segundo balanço, dos 1.772 inscritos, 937 são brasileiros

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26/08/2013 às 17:25 • Atualizada em 31/08/2022 às 11:15 - há XX semanas
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Médicos brasileiros são a maioria dos que fizeram a primeira fase do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) nesse domingo (25). Segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Ministério da Educação (MEC), dos 1.772 inscritos, 937 são brasileiros. Em segundo lugar, estão 467 médicos bolivianos e 110 peruanos. Na origem dos diplomas também se destacam países da América Latina. Entre os inscritos, 990 têm diplomas expedidos por instituições na Bolívia, 230 por escolas de Cuba e 120 por paraguaias. Juntos representam 75% das inscrições no Revalida 2013. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do exame, registrou um aumento expressivo na origem de diplomas da Bolívia: crescimento de 141% em relação a 2012. O maior aumento, no entanto, ocorreu em diplomas peruanos, com um crescimento de 152%. O índice de ausência foi 10,71%. Do total de inscritos, 1.582 fizeram a primeira fase do exame. Segundo o Inep, isso representa um crescimento de participação superior a 62% em relação ao ano passado. As provas foram feitas em dez capitais. São Paulo e Campo Grande foram as capitais com maior número de candidatos inscritos. Em São Paulo, 424 candidatos fizeram as provas da primeira fase e em Campo Grande, 263 médicos se apresentaram. Brasília, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre também sediaram o exame. O Revalida foi criado em 2011 e é aplicado uma vez por ano. Entram na avaliação conteúdos e competências das cinco áreas de exercício profissional: cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica. O exame estabelece níveis de desempenho esperados para as habilidades específicas de cada área. Este ano, o Revalida atraiu maior atenção devido à polêmica surgida com a iniciativa do governo federal de autorizar profissionais de outros países a atuarem em regiões onde faltam médicos na rede pública de saúde sem se submeterem à prova. O número de candidatos este ano (1.851) foi mais de duas vezes maior do que em 2012, quando 922 pessoas se inscreveram. O exame é conhecido pelo alto grau de dificuldade. No ano passado, o índice de aprovação variou de 6,41% entre os estudantes bolivianos a 27,27% para os venezuelanos. Os brasileiros tiveram um índice de aprovação de 7,5%. Participarão da segunda etapa aqueles que obtiverem um mínimo de 88 de 160 pontos na primeira fase. Na segunda etapa, eles farão uma prova de habilidades clínicas em Brasília nos dias 19 e 20 de outubro, mediante o pagamento de R$ 300.

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