A mãe recebeu uma notificação da professora dos filhos, Antônio e Benício: "Mamãe Débora, peço-lhe se possível aparar ou trançar o cabelinho dos meninos. Eles são lindos, mais (sic) eu ficaria mais feliz com o cabelo deles mais baixo ou preso”, escreveu a coordenadora.
Indignada com a demonstração de preconceito, Débora decidiu tornar o recado público no Facebook. Logo, a postagem recebeu vários comentários de apoio à família, além dos compartilhamentos. Junto com a foto do bilhete, a mãe das crianças desabafou: “Como eu gostaria que meus filhos não passassem por nenhum tipo de preconceito. Como eu gostaria de protegê-los desse mundo cruel. Como eu gostaria de afastar gente ruim travestido de bonzinhos antes que eles tivessem o desprazer de ter contato. Meus filhos Antônio e Benício foram vítimas de preconceito por causa do cabelo deles. Recebi essa mensagem na agenda escrita pela coordenadora da escola que até então tinha meu respeito. Daqui em diante [já não mais]. Eu não posso protegê-los de tudo, mas sempre vou lutar por eles.”
A mãe respondeu a maioria dos comentários recebidos na postagem, inclusive aqueles que sugeriam que ela processasse a orientadora: "É um caso a se pensar", disse Débora.
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Redação iBahia
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