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Mãe luta para conseguir do Estado vacinas para filho de 6 meses

Priscila Mancebo Zenicola, recorreu ao Facebook para contar sua história e pedir ajuda para o filho

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Redação iBahia

18/05/2016 às 8:51 • Atualizada em 01/09/2022 às 13:26 - há XX semanas
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Quem vê Bento, de 6 meses, sorrindo nas fotos talvez não imagine todas as dificuldades pelas quais já passou. Antes mesmo dele nascer, exames detectaram que o bebê tinha rabidomiomas, que são pequenos tumores no coração. Aos seis dias de vida, ele passou por uma cirurgia cardíaca de grande porte e de lá pra cá tem lutado bravamente contra um diagnóstico de esclerose tuberosa. Mas agora Bento precisa de vacinas caras. Sem conseguir a medicação junto à rede pública, a mãe do bebê, Priscila Mancebo Zenicola, recorreu ao Facebook para contar sua história e pedir ajuda para o filho.
De acordo com Priscila, por ter passado por uma cirurgia cardíaca tão complexa, Bento precisa de uma vacina chamada Palivizumabe, essencial para reforçar sua imunidade. Acontece que, mesmo com o diagnóstico de esclerose tuberosa, uma doença que pode causar tumores em diferentes órgãos, o bebê não está apto para receber a medicação gratuitamente pelos SUS. "A médica dele tentou, mas ele não é prematuro e nem tem insuficiência cardíaca. Ele precisa por ter passado pela cirurgia aos 6 dias e por ter outros problemas associados", esclarece Priscila.
Foto: Divulgação
Mas com o que recebem dando aulas de capoeira em três escolas do Rio, Priscila e o marido, Marcus, não têm condições de arcar com as vacinas. Cada dose custa cerca de 6 mil reais, e serão necessárias cinco doses este ano e outras cinco no ano que vem. A família recorreu à Justiça, que negou o pedido de urgência. O caso foi para a vara comum.
Foto: Divulgação
"Assim que tivemos o primeiro pedido negado, nós nos mobilizamos e conseguimos levantar o dinheiro para comprar a primeira dose, que ele tomou em 3 de maio. Depois, eu recorri às redes sociais e alguns advogados resolveram nos ajudar", conta a professora de capoeira.
Com apoio jurídico, o processo teve mais agilidade na vara comum, e a Justiça determinou, na semana passada, que o Governo do Estado liberasse a Palivizumabe para Bento em 48 horas. Mas já se passou uma semana e nada da medicação. Agora, a família corre contra o tempo para aplicar a segunda dose da vacina até o dia 3 de junho.
"Cada vez que vamos à farmácia do Estado, nos dão uma resposta diferente. Estamos correndo contra o tempo. Graças a Deus, a gente trabalha numa escola e as mães estão dispostas a se mobilizar. Mas estamos esperando para ver se o governo vai liberar a vacina, porque as doses são mensais ", diz a mãe.
O Extra entrou em contato com a Secretaria estadual de Saúde do Rio para saber se já há previsão para a liberação da vacina de Bento, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

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