Em um esforço conjunto, as companhias Azul, Gol e Latam se comprometeram em manter em operação pelo menos um voo em todos os estados, durante a crise do coronavírus. Em algumas situações poderá haver compartilhamento de voos, diante do encolhimento da malha aérea doméstica.
O assunto foi discutido em uma reunião entre o Ministério de Infraestrutura, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Conselho Administrativo, de Defesa Econômica (Cade), além de representantes da aviação civil, na noite dessa segunda-feira.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, apelou aos governadores para que o transporte aéreo seja considerado um serviço essencial, mesmo com a escassez na oferta:
"Por isso a importância de mantermos os aeroportos em funcionamento e linhas aéreas disponíveis para os estados, mesmo com a demanda reduzida", afirmou o ministro em nota divulgada pela Anac.
“As companhias aéreas em muitos países responderam ao COVID suspendendo completamente as suas operações, o que prejudica fortemente a economia e até a saúde da população. Trabalhamos intensamente junto às empresas para possibilitar a manutenção de uma rede doméstica capaz de garantir um serviço aéreo mínimo no Brasil", reforçou o diretor-presidente da Anac, Juliano Noman.
O governo federal anunciou um pacote de medidas para ajudar o setor da aviação civil, um dos mais afetados pela crise. Entre elas, o adiamento do pagamento de tarifas de auxílio à navegação aérea e linhas de crédito para capital de giro nos bancos públicos. Os concessionários de aeroportos privatizados também foram beneficiados com a suspensão do recolhimento de outorgas para a União.
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Redação iBahia
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