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BRASIL

Líder do grupo hacker Lulzsec acusa 'filial' brasileira de fraude

Eles 'não têm credibilidade', afirmou Sabu. Acusação chega depois de disputas e brigas internas do LulzsecBrazil

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10/07/2011 às 22:51 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:28 - há XX semanas
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O grupo hacker LulzsecBrazil, filial brasileira do já dissolvido Lulzsec, foi acusado de fraude e falta de credibilidade por Sabu, que era o líder da "matriz", quando esta ainda estava na ativa. “Eles não são parte do Lulzsec, Anonymous ou Antisec”, diz a mensagem publicada por Sabu no Twitter. Com isso, os brasileiros que se identificaram como LulzsecBrazil ficaram “órfãos” do suporte internacional. Sabu hoje atua dentro do movimento AntiSec, iniciado quando seu grupo Lulzsec, que ficou conhecido por desafiar o governo norte-americano, pediu que hackers do mundo todo se unissem contra bancos e governos. A mensagem acusando a facção brasileira de fraude foi replicada pelo Twitter do Anonymous. Os brasileiros também estavam tentando fazer parte do AntiSec, identificando suas ações com o rótulo, mas a desorganização das operações dificultou a obtenção de resultados. Sabu tentou mostrar isso antes, deixando clara a sua reprovação dos ataques à imprensa – que estavam ocorrendo no Brasil. Brigas internas também marcaram o grupo, que está divido entre LulzsecBrazil e Lulzsec_BR. A mensagem de Sabu referencia especificamente o LulzsecBrazil, o primeiro grupo que surgiu e que reivindicou os ataques à Presidência da República e ao site Brasil.gov.br. Em uma publicação recente, o LulzsecBrazil tenta revelar a identidade de supostos responsáveis pelo Lulzsec_BR, que, também, já atacou o LulzecBrazil. Alvos da operação brasileira - Embora os manifestantes brasileiros que se identificam com o “ativismo hacker” do AntiSec estejam com dificuldades para obter resultados, os alvos mais recentes incluem o Carrefour e o Grupo Pão de Açúcar. O grupo é contra a fusão das empresas e qualquer envolvimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no negócio. Outro alvo é o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Para os hackers, Bolsonaro está atuando contra os direitos humanos. Essas operações estão sendo realizadas por um grupo separado daquele que foi acusado de fraude. Anonymous e AntiSec - “Anonymous” é um rótulo usado sem muito critério em protestos ao redor do mundo, normalmente envolvendo suporte tecnológico. A Visa e a MasterCard, por exemplo, foram alvos de protestos de pessoas que se identificavam como Anonymous depois que as operadoras de cartão bloquearam doações ao site Wikileaks, que vazou telegramas de embaixadas dos Estados Unidos. Mais recentemente, protestos no Chile em favor da educação pública estão sendo realizadas por pessoas que se identificam com esse rótulo. Dentro do Anonymous, as manifestações fazem parte da “Operação Mal-educados”. Já o nome “anti-sec” têm um significado histórico para o mundo da segurança em internet: por volta do ano 2000, era usado por criminosos que tentavam humilhar e expor os profissionais da área. No entanto, o Anti-Sec atual parece ser apenas o nome de uma operação envolvendo principalmente pessoas ligadas ao Anonymous e ex-Lulzsec com o objetivo de atacar empresas e governo – não profissionais da área. As informações são do G1

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