Uma nova paralisação dos caminhoneiros pode estar próxima. A categoria pretende realizar, no dia 1º de fevereiro, uma paralisação nacional. Segundo informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, um líder do movimento confirmou a manifestação.
A classe tem como principal reivindicação a redução no valor do combustível, com a revisão da política de preços da Petrobras. Sobre este pedido, o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, Plínio Dias, disse que "não recebemos resposta do governo. A paralisação está de pé".
O presidente Jair Bolsonaro, por outro lado, prometeu que os caminhoneiros vão ser priorizados na fila da vacinação contra a covid-19. Além disso, ele vai rever o valor do frete e da multa de sobrepeso. As declarações foram feitas durante uma live realizada na semana passada.
Em relação a declaração de Plínio Dias, o Ministério da Infraestrutura respondeu por meio de nota. Confira a íntegra:
"O Ministério da Infraestrutura esclarece que o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) não é entidade de classe representativa para falar em nome do setor do transporte rodoviário de cargas autônomo e que qualquer declaração feita em relação à categoria corresponde apenas à posição isolada de seus dirigentes. O MInfra reforça a necessidade de entender o caráter difuso e fragmentado de representatividade do setor, seja regionalmente, seja pelo tipo de carga transportada, antes de divulgar qualquer informação referente à categoria. Nenhum associação isolada pode reivindicar para si falar em nome do transportador rodoviário de cargas autônomo e incorrer neste tipo de conclusão compromete qualquer divulgação fidedigna dos fatos referentes à categoria. O MInfra informa ainda que há uma agenda permanente de diálogo com as principais entidades representativas da categoria por meio do Fórum do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), além de reuniões constantes com lideranças da categoria. O restabelecimento do fórum, desde 2019, tem sido o principal canal interativo entre Governo e setor e qualquer associação representativa que deseje contribuir para a formulação da política pública pode requerer a sua participação para discutir eventuais temas de interesse da categoria".
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Redação iBahia
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