Leifert se pronuncia após informação errada sobre morte de torcedora

O jornalista Tiago Leifert se pronunciou através das redes sociais após reproduzir uma informação errada acerca da torcedora do Palmeiras, Gabriela Anelli, que foi morta após ser atingida por uma garrafa de vidro momentos antes da partida entre o alviverde paulista e o Flamengo no último final de semana.

Na ocasião, o ex-apresentador da Globo afirmou durante participação no podcast 3 na Area, que a vítima fazia parte da torcida organizada Mancha Verde, envolvida na confusão com a torcida do Flamengo, e por isso, "assumiu o risco de ser atingida" com a garrafada que tirou a vida da jovem.

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Em vídeo, Leifert assumiu o erro e afirmou que foi induzido por quem estava no local. "Queria pedir desculpa por um erro que eu cometi no 3 na Área, um erro de informação. Um erro baseado nos relatos de quem estava ali, Polícia Militar e imprensa, mas que, horas depois, a gente já sabe o que aconteceu".

Reprodução/ Twitter

O apresentador reproduziu a versão original do caso, para esclarecer a confusão feita por ele. Leifert disse ter lido o boletim de ocorrência após a repercussão negativa da declaração dada por ele.

"Eu tinha dito que a torcedora que faleceu, que foi assassinada, na verdade, acho que esse é o termo correto, estava no confronto que acontece no portão A, que aconteceu durante o jogo. Agora, a gente sabe que não. Eu li o B.O agora pouco e ela estava próxima ao portão D, que é o portão de visitante, voou uma garrafa da [torcida] organizada do Flamengo em direção à torcida do Palmeiras e atingiu ela no pescoço. Então, eu peço desculpas. Ela não estava no confronto do portão A. O confronto foi durante o jogo, foi muito feio, mas ela já tinha sido atingida antes do início do jogo perto do portão D."

No pronunciamento, Tiago Leifert ainda lamentou a falta de diálogo sobre as confusões envolvendo torcidas organizadas e se defendeu da acusação de espalhar fake news.

"Eu não estava espalhando fake news, era uma informação errada. Estou pedindo desculpas, não é fake news, não. (...) Faço minha meia culpa aqui quando eu erro e falo que a informação estava errada, ela foi atingida antes do 'confronto A', perto do portão D. Se ela estava provocando ou não, não importa, ela foi assassinada."