O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Frederico Neves, determinou o fim da greve dos policiais militares do estado. Pela liminar divulgada nesta quinta-feira (15), a categoria tem que retomar imediatamente ao trabalho. Leia também Com PM em greve, comércio do Recife sofre com onda de saques Se os policiais insistirem no movimento grevista, a multa diária de R$ 100 mil será aplicada ao Movimento Independente da Polícia Militar, á Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares e à Associação de Praças e Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco. A greve foi decidida ontem durante uma assembleia da categoria. O governo do estado ajuizou ação cível na Justiça pernambucana para tentar impedir a paralisação. O desembargador, que acatou o pedido de declaração de ilegalidade e abusividade da greve feito pelo governo do estado, explicou que se baseou em entendimento do Supremo Tribunal Federal. Para o Supremo, os profissionais que exercem atividades como as de manutenção da ordem pública, da segurança pública e os serviços de saúde não estão incluídos no grupo de servidores alcançados pelo direito de greve. Como medida preventiva, o governo federal autorizou hoje (15) o envio de homens da Força Nacional de Segurança Pública para reforçar a segurança. A decisão do Ministério da Justiça foi publicada no Diário Oficial da União em resposta ao pedido feito pelo governador João Lyra Neto. De acordo com representantes do governo de Pernambuco, a negociação fechada em 2011 com policiais e bombeiros militares previu reajuste de salários nos anos de 2012, 2013 e 2014. Pelo acordo aprovado pelos grevistas, o reajuste, este ano, chega a 14,55%.
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