Foi decretada na tarde desta quarta-feira (14) pelo juiz Glauber Bittencourt, a prisão preventiva do cabo Delviro Anderson Moreira Ferreira e do soldado Marcio José Watterlor Alves, respectivamente, motorista da viatura e o carona responsável pelos tiros que mataram a jovem Haíssa Motta, de 24 anos, no dia 2 de agosto de 2014. Segundo informações do jornal Extra, o afastamento das funções de policiamento ostensivo é insuficiente para assegurar a livre colheita da prova do crime. Segundo o juiz, apenas a prisão cautelar poderá afastar qualquer temor por parte das testemunhas da morte da jovem. No documento, o juiz também afirma que as 'imagens do que ocorreu na fatídica madrugada de agosto de 2014 estarreceram o país'. O magistrado também afirmou que o vídeo mostra inúmeros disparos de arma que foram efetuados na direção do HB20, conduta que "ceifou a vida da jovem Haissa e "enlutou uma família inteira".
Haissa chegou a ser socorrida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Na certidão de óbito, consta hemorragia interna por ferimento penetrante no tórax, com lesão no pulmão direito. Ao G1 Rio de Janeiro, uma das amigas de Haissa, que preferiu não se identificar, afirmou que os policiais atiraram sem motivo. "Não sinalizaram nada, não piscaram farol, não fizeram barulho de nada. Eles simplesmente surgiram e alvejaram a gente. Eles atiraram pra matar. Não foi pra advertir, pra chamar atenção. Como que a polícia atira mais de 10 vezes com fuzil em cima de um carro sem saber quem são?", questionou.
Segundo informações do jornal Extra, o afastamento das funções de policiamento ostensivo é insuficiente para assegurar a livre colheita da prova do crime |
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