Após decretar a prisão de João de Deus por posse ilegal de arma de fogo, o juiz Liciomar Fernandes da Silva garantiu que o médium pode chefiar uma organização criminosa que atua, principalmente, na cidade de Abadiânia (Distrito Federal). João de Deus é acusado de abuso sexual de centenas de mulheres e encontra-se preso desde o último dia 16 de dezembro.
Nas investigações, o juiz autorizou buscas em cinco endereços relacionados a João de Deus, entre eles a Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, local dos atendimentos espirituais.
A Polícia Civil encontrou uma mala com R$ 1,2 milhão, esmeraldas e medicamentos na casa do médium, em um armário com fundo falso. Vale lembrar que anteriormente policiais haviam achado R$ 400 mil em moedas nacional e estrangeiras.
A defesa de João de Deus, que nega todas as acusações, criticou as novas buscas, a prisão e a afirmação do juiz Liciomar Fernandes. "A nova busca e apreensão foi determinada com base em denúncia anônima e foi genérica, o que é inadmissível", afirmou o advogado Alberto Toron, em entrevista ao G1 Goiás.
Leia também:
Veja também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!