Intimada a prestar esclarecimentos sobre um vídeo no qual aparece cantando músicas que fazem apologia ao tráfico de drogas, a funkeira MC Marcelly foi até a 74 ª DP, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, na manhã desta quinta-feira, mas decidiu não depor. De acordo com um inspetor da Polícia Civil, a funkeira foi de carro ao local, mas desistiu de entrar na unidade ao constatar a presença da imprensa. Ainda segundo o policial civil, o depoimento foi adiado e será remarcado para uma data ainda não divulgada.
Marcelly seria ouvida às 11h. As imagens que são o alvo da investigação foram gravadas no último dia 12, durante um evento em comemoração ao Dia das Crianças, na comunidade Jardim Catarina.
Os investigadores querem saber quem contratou a funkeira. No vídeo, enquanto Marcelly canta no palco, um homem armado pode ser visto na plateia. Em parte da letra, a cantora diz que "suas armas são seu microfone, sua honra, seu nome, sua caneta, seu papel e sua disposição".
A funkeira não comentou o caso, mas gravou um vídeo nesta manhã dentro de um veículo e publicou em uma rede social. Ela olha para a câmera enquanto ouve uma música com os versos "querem me dizer como tem que ser, querem me dizer como tem que fazer. Fod* quem julga, eu não quero saber".
Na última terça-feira, Marcelly publicou em sua conta do Instagram uma foto na qual ela aparece segurando um fuzil. Na legenda, escreveu: "Agr sim o fuzil tá comigo" (SIC). Pela imagem, não é possível saber se a arma é verdadeira ou uma réplica, mas outros vídeos publicados na mesma rede social mostram que a cantora estaria gravando um clipe no dia em que a foto foi tirada.
A assessoria de MC Marcelly não foi localizada para responder sobre o caso.
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Redação iBahia
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