Um grupo de 50 indígenas terena e guarani-kaiowá, de Mato Grosso do Sul, fizeram sete autoridades do Ministério da Saúde como reféns na noite desta segunda-feira. Os servidores foram retidos pelos índios no próprio auditório do ministério. Os indígenas protestaram contra a exoneração de Lindomar Terena da coordenação do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) do estado. Ele foi substituído por Edson Canale. Por volta das 21h e após a garantia de serem recebidos amanhã no ministério, os índios deixaram o local.
Entre os que ficaram em poder dos indígenas estão Paulo Ribeiro, que é chefe de gabinete do ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o secretário Especial de Saúde Indígena (Sesai), Rodrigo Rodrigues.Além de Ribeiro e Rodrigues, servidores da Chefia de Gabinete e do Sesai também ficaram reféns dos índios.Veja também Dica: 5 maneiras de usar palha de aço no seu dia a dia Nintendo reconhece que Pokémon Go traz pouco resultado Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que os servidores da pasta não foram tomados como reféns pelos indígenas. O ministério afirmou que as autoridades receberam os índios para "dialogar sobre nomeações", mas disse que se houve "tensão" no encontro."Embora tenha havido tensão no debate, não houve riscos aos representantes da pasta. Os trabalhos foram encerrados e o grupo de indígenas foi encaminhado para as pousadas onde passarão a noite em Brasília. Uma nova agenda entre os representantes indígenas e os do Ministério da Saúde está marcada para esta terça-feira" - diz a nota do ministério.
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Redação iBahia
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