Ele agia de forma semelhante: com um perfil falso em sites de relacionamento, atraía mulheres para um encontro. Ao chegarem ao local combinado, as vítimas eram surpreendidas: percebiam que quem as esperavam não era a mesma pessoa. O homem, porém, obrigava as mulheres mulheres a em seu carro, antes de estuprá-las e ainda roubar seus pertences, com uso de truculência e portando até arma de fogo.
Os crimes ocorreram em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, mesmo município onde o suspeito, de 40 anos, foi capturado pela Polícia Civil. A prisão foi realizada na última sexta-feira por agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) da cidade, mas só foi divulgada nesta segunda-feira.
De acordo com a polícia, contra ele foi cumprido um mandado de prisão temporária. Isso após ao menos três vítimas terem reconhecido o suspeito. No momento de sua prisão, ele estava em um supermercado acompanhado da mulher no bairro Nova Cidade, quando foi surpreendido pelos agentes.
Segundo a delegada Débora Ferreira Rodrigues, da Deam São Gonçalo, ele, além de abusar sexualmente, agredia as vítimas:
— Elas saíam bastante machucadas. Levavam chutes, socos, eram trancandas no veículo dele (do suspeito). A violência era tanta que será necessária a realização de uma cirurgia reparadora nas partes íntimas de uma das vítimas — afirmou a delegada.
A polícia busca pelo autor dos crimes há alguns meses. Durante as investigações, os agentes reuniram as informações dadas pelas vítimas até que fosse possível localizar o suspeito e o veículo utilizado por ele — os policiais identificaram a mesma forma de atuação. Os crimes eram praticados em ruas escuras e desertas da região.
Posteriormente, as mulheres reconheceram o suspeito como autor dos estupros e dos roubos. Além disso, no momento em que foi preso, o homem estava com o aparelho celular que pertencia a uma das mulheres atacadas por ele.
O suspeito nega as acusações e alegou que só falará em juízo, acrescentou a Polícia Civil.
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Para a Polícia Civil, o número de vítimas pode ser ainda maior:
— Acredito que muitas mulheres acabam não denunciando por vergonha. Mas é importante denunciar, elas são vítimas. Ele que é o criminoso — completou a delegada.
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Redação iBahia
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