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Guedes diz que concursos serão retidos pois há servidores demais

Segundo ele, os governos anteriores contrataram em excesso e concederam muitos ajustes salariais

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Redação iBahia

04/06/2019 às 19:42 • Atualizada em 27/08/2022 às 1:20 - há XX semanas
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O ministro da economia do governo Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, afirmou que a suspensão dos concursos públicos irá ocorrer porque há servidores demais. Segundo ele, os governos anteriores contrataram em excesso e concederam muitos ajustes salariais. Ele esteve presente, nesta terça-feira (4), na audiência de Comissão de Finanças e Tributação, na Câmara dos Deputados.

Foto: Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

De acordo com Guedes, por causa do 'inchaço na máquina pública', a gestão irá optar por não realizar concursos na máquina pública e não informou por quanto tempo essa medida permanecerá em vigor

"Nas nossas contas, 40% dos funcionários públicos devem se aposentar nos próximos cinco anos. Não precisa demitir. Basta desacelerar as entradas", afirmou.

O ministro explicou ainda que haverá investimento na área de digitalização de processos para que seja reduzida a burocracia o que, se segundo ele, irá deixar os serviços públicos mais eficientes.

Reforma da previdência

Para o ministro, a reforma da Previdência é a primeira etapa para resolver o desequilíbrio fiscal e “consertar” a economia. Ele ressaltou que a aprovação das reformas equivaleria a retirar os arpões da baleia e que essa agenda é suprapartidária. “O Brasil é uma baleia ferida arpoada várias vezes, que foi sangrando e parou de se mover. Precisamos retirar os arpões, consertar o que está equivocado. Não tem direita, nem esquerda. Precisamos consertar economia brasileira”, declarou o ministro.

Guedes explicou que a reforma da Previdência tem três dimensões. A primeira consiste em resolver o desequilíbrio fiscal do país por meio da economia de R$ 1,2 trilhão em 10 anos e retomar o crescimento. A segunda é a retomada dos investimentos privados, inclusive em áreas sociais como saúde, educação e saneamento, e a terceira, a remoção das desigualdades, por meio da retirada de privilégios, e a libertação das gerações futuras por meio do regime de capitalização (em que cada trabalhador terá uma poupança individual).

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