Punido por conta do cuspe no deputado Jair Bolsonaro, o também deputado Jean Wyllys afirmou que não se arrepende do que fez. O deputado, do PSOL do Rio de Janeiro, decidiu não recorrer contra a decisão do Conselho de Ética. O deputado foi advertido pelo ocorrido na sessão de votação do impeachment de Dilma Rousseff.
“Guardo como um troféu. O que redimiu aquela noite pavorosa foi um cuspe na cara de um fascista. Foram seis anos sendo difamado e, quando fui chamado de ‘queima-rosca’ naquela hora por ele, cheguei ao meu limite. Cuspiria de novo sim”, afirmou Wyllys, em entrevista coletiva após a decisão do Conselho.
Wyllys se desentendeu com Bolsonaro momentos depois de anunciar no microfone do plenário sua posição contrária à recomendação da abertura do processo. O deputado do PSOL, que é homossexual assumido, disse que vinha sendo ofendido de forma reiterada por comentários homofóbicos do colega do PSC. Bolsonaro nega.
Sobre a decisão do Conselho, Wyllys lamentou: “A decisão foi justa, só não foi absolutamente justa porque esperava o arquivamento. Outros deputados que verdadeiramente quebraram o decoro parlamentar foram absolvidos”.
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Redação iBahia
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