A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais na Bahia (SEI) divulgou, nesta quinta-feira (12), um panorama de dados sobre as mulheres que se tornaram mães no estado. Entre os dados, um chama atenção: mais de 1,5 mil adolescentes menores de 14 anos se tornaram mães em 2021 na Bahia.
Segundo o balanço, de cada 1.000 adolescentes na Bahia, de 10 a 19 anos, 25,6 tornaram-se mães no ano passado. Outro dado trazido no documento é a taxa geral das mães. Em 2020, as mulheres em idade fértil somavam 4,8 milhões de pessoas e representavam pouco mais de 1/3 da população total. Considerando apenas a população do sexo feminino, aquelas que tinham entre 10 e 49 anos respondiam por 62,2%, sendo 184 mil mães na Bahia, em 2021.
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Ainda segundo os dados, pouco mais da metade dessas mulheres optaram por parto normal, o que representa 54% do total. Entre os filhos nascidos vivos, a maioria era do sexo masculino, o que equivalia uma razão dos sexos de 104,0. Ou seja, a cada 100 meninas nascidas vivas na Bahia em 2021, nasceram 104 meninos.
O perfil das mães indica que a grande maioria era jovem (20 a 29 anos) ou adulta (30 anos ou mais). Esses grupos etários respondiam por, respectivamente, 48,1% e 35,6% das mulheres que se tornaram mães na Bahia em 2021.
Por fim, o balanço traz dados referentes aos riscos da gestação, parto e puerpério. Em 2021, foram 164 mulheres mortas por causas maternas. Isso equivalia a uma taxa de 8,9 óbitos maternos a cada 100 mil nascidos vivos. Metade dos óbitos, ou seja, 50,0% ocorreu durante o puerpério. E as principais causas desses óbitos foram: eclampsia (10,4%); hipertensão gestacional (5,5%) e; hemorragia pós-parto (5,5%).
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Redação iBahia
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