O governo admite acatar, em parte, a uma reivindação da bancada feminina da Câmara, que é suprapartidária e abrange todas as tendências ideológicas, de Jandira Feghali, do PCdoB a Gorete Pereira, do PR, para facilitar a aprovação da reforma da Previdência no Congresso: a diferenciação da idade mínima para homens e mulheres se aposentarem.
A bancada feminina na Câmara - composta por 55 deputadas, sendo 37 são da base governista - quer que a idade mínima para a mulher se aposentar seja de 60 anos, enquanto para o homem seria de 65. Mas o governo faz as contas e admite no máximo uma diferença de três anos, com a idade mínima da mulher sendo reduzida para 62 anos.
O Palácio do Planalto está ciente de que é preciso dar certo conforto para as deputadas da base votarem a reforma, mesmo que seja certo que a bancada feminina de oposição não mudará seu voto. O importante é as deputadas da base terem um discurso para seu eleitorado.
Desde o início do debate sobre a reforma da Previdência, que será feita através de um projeto de emenda constitucional (PEC), que exige um quorum qualificado de 308 votos favoráveis, o relator Arthur Maia identificou a possibilidade de ter que mudar alguns pontos, que estão sendo discutidos com a equipe técnica do Planalto e da Câmara.
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Redação iBahia
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