O chamado ‘golpe do aniversário’ tem sido cada vez mais comum no Brasil. De acordo coma Polícia Civil e o G1, os bandidos se passam por empresas e entram em contato com a vítima no dia do aniversário oferecendo um presente. No bate-papo, eles informam que a pessoa previsa apenas custear o valor da taxa de entrega e para isso é necessário informações do cartão de crédito.
Os golpistas são articulados e dizem que não aceitam dinheiro em espécie, apenas que o 'cliente' digite a senha. “Esse cartão de crédito pode ser clonado, dependendo do tipo de máquina que o criminoso estiver usando. Ele pode decorar a senha da pessoa, uma vez que essa máquina pode recusar o pagamento de propósito”, explica Magno Machado Nogueira, chefe da divisão de fraudes de Minas Gerais.
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O golpe já foi registrado em várias partes do Brasil. Em São Paulo, por exemplo, um falso entregador disse que a maquininha estava com problema e cobrou várias vezes a suposta taxa. A vítima teve um prejuízo de R$ 25 mil.
Em Minas Gerais, um homem de 59 anos ficou ferido ao sofrer uma tentativa do golpe no dia de seu aniversário. “Ele tinha todos os meus dados. Não só meu, como da minha esposa. Telefone, nome completo, endereço, data de nascimento... Já são dados suficientes para você sofrer um golpe”, diz a vítima.
Mas a pergunta é: Como se proteger?
A Federação Brasileira de Bancos orienta que as pessoas nunca entregue o cartão para alguém inserir na maquininha e realizar o pagamento. Além disso:
- Ao digitar a senha, é preciso garantir que outras pessoas não estejam conseguindo ver;
- Não aceite realizar pagamentos se o visor da maquininha estiver danificado, impedindo que você cheque o valor real que está pagando;
Rômulo Brasil, especialista em defesa do consumidor, disse ao g1, que é preciso redobrar a atenção ao receber brindes de forma presencial, ou mesmo clicar em links desconhecidos, ou mensagens de texto.
“Ao se perceber que caiu no golpe, a orientação primeira é procurar o banco, informar acerca daquela situação para que o banco, na tentativa de resolver administrativamente, possa buscar possa apresentar uma solução ao consumidor. A orientação é, em seguida, entrar em contato com as autoridades policiais”, diz o especialista.
Redação iBahia
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