O goleiro Bruno Fernandes, condenado por homicídio triplamente qualificado e sequestro de Eliza Samudio, disse em entrevista que 'dorme com a consequência tranquila' e que não se sente na obrigação de se desculpas com ninguém. O jogador foi entrevistado durante o programa 'Conexão Repórter', da SBT, nesta segunda-feira (7).
No mesmo dia, a Justiça do Acre determinou que o goleiro usasse tornozeleira eletrônica após um pedido do Ministério Público do estado (MP-AC) que foi acatado pelo juiz a Vara de Execuções Penais, Hugo Torquato. O jogador, que cumpre regime semi aberto, foi contratado pelo time Rio Branco AC que disputa a série D do Campeonato Brasileiro.
"Não (devo pedir perdão para ninguém). Todas as pessoas que pedi perdão já me perdoaram. Durmo com a minha consciência tranquila. Lógico que não (foi justa a condenação). Tem uma pancada de erro. Não sou bandido. As pessoas falam o que elas querem. O bandido vive do crime, o criminoso é a pessoa que comete um crime", disse o goleiro durante a entrevista à SBT.
O goleiro negou quando foi questionado sobre se foi o mandante do homicídio de Eliza Samúdio. "Eu não sou o mandante. Para prisão não volto, nunca mais. Não sou anjo, mas também não fui esse demônio", declarou.
Um dos homicídios para a morte de Eliza é o filho do jogador com a modelo que Bruno nunca reconheceu. Ele tem ainda três filhas, duas do primeiro casamento e uma do segundo. Durante a entrevista, Bruno disse que só iria reconhecer a criança após um exame de DNA.
"Ele não pode falar que é meu filho se não tiver exame de DNA. Se não tem um exame, existe a dúvida. Já pedi na Justiça. Se for realmente meu filho, eu falaria sim (com o menino)", disse Bruno.
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Redação iBahia
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