O ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso desde o dia 8 em Brasília, continua sem negar e nem afirmar a posse dos R$ 51 milhões encontrados há duas semanas pela Polícia Federal (PF) em um apartamento de Salvador. Na quantia, que estava escondida em seis malas e oitos caixas, foram encontradas as digitais do ex-ministro.
O proprietário do imóvel, Silvio Silveira, confirmou à PF o empréstimo do apartamento a Geddel. O depoimento foi prestado após intimação para depor, na sede da PF, na capital baiana.
Silveira teria feito o empréstimo, para que o ex-ministro guardasse os pertences do pai, que morreu no ano passado. Mas Silveira disse, no depoimento, não saber da real intenção de Geddel.
O ex-assessor de Geddel, Gustavo Ferraz, também preso pela PF, por ordem do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, no entanto, pode incriminar o ex-ministro. Em seu primeiro depoimento à polícia, Ferraz confirmou ter transportado dinheiro de São Paulo para Salvador, por ordem de Geddel.
A defesa de Ferraz afirmou a colaboração do assessor com as investigações. "Ele está disposto a colaborar com a Justiça", disse o advogado Pedro Machado de Almeida Castro, que solicitou uma audiência de custódia com o juiz.
Já a defesa de Geddel, afirma que vai se manifestar sobre o dinheiro apenas quando obtiver acesso aos registros e provas anexadas ao decreto de prisão do ex-ministro.
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Redação iBahia
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