icone de busca
iBahia Portal de notícias
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
BRASIL

Foliona é agredida após reclamar de 'apalpada' durante Carnaval

Ela foi agredida com dois socos no rosto após ser assediada por um homem na região central do Rio de Janeiro

foto autor

Redação iBahia

28/02/2017 às 16:23 • Atualizada em 27/08/2022 às 14:48 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News

Uma mulher foi agredida com dois socos no rosto após ser assediada por um homem na Lapa, região central do Rio de Janeiro. A bióloga Elisabeth Henschel, de 23 anos, estava com o namorado num bar na Avenida Mém de Sá quando foi apalpada por um homem, na última segunda-feira. Ao procurá-lo, a vítima levou dois socos no rosto.

"Estava com o meu namorado num bar e senti um homem me apertando. Quando fui tentar tirar satisfações com ele, levei um soco no nariz. Tentei abrir os olhos de novo, achando que ele ia agredir meu namorado, e levei outro soco", conta Elisabeth, que viu o homem se afastar minutos depois.

Enquanto tentava se encaminhar para o hospital mais próximo, a vítima voltou a reconhecer o agressor e acionou alguns guardas que passavam pelo local. "Fomos levados pelos homens do Lapa Presente em carros separados à delegacia, onde prestei depoimento e fiz o registro de ocorrência pela manhã, depois de sair do Hospital Souza Aguiar", conta Elisabeth, que levou três pontos no nariz.

Elisabeth fez um registro de ocorrência contra o agressor na 5ª DP (Gomes Freire). A assessoria de imprensa da Polícia Civil, em nota, informou que diligências estão sendo realizadas: "De acordo com informações da 5ª Delegacia de Polícia – Centro foi instaurado procedimento para apurar as circunstâncias em que uma mulher foi agredida com um soco no rosto, na Praça João Pessoa, no dia 27 de fevereiro. A vítima foi encaminhada para exame de corpo de delito. Demais diligências seguem em andamento".

Vítima clama por segurança às mulheres
Elisabeth saiu para pular o carnaval fantasiada de diabinha e com um body com a palavra “Feminist” (feminista, em tradução direta do inglês) acompanhada do namorado. Ela conta que, no decorrer do dia, ouviu ofensas e crê que a roupa escolhida tenha motivado as abordagens.

"Ouvi gracinhas todo o dia. Mas não posso me intimidar por isso. Nós, mulheres, temos o direito de sair com a roupa que queremos. Fiquei sabendo de outros casos de agressão contra mulheres e a homossexuais neste carnaval. Quem for agredido não deve se deixar impactar por isso. Tem que procurar uma autoridade para resolver", diz ela, que espera que o agressor seja julgado: "Quero que se cumpra o que está dentro da lei e que ele se responsabilize pelo que fez. Agora, estou com medo de sair de novo. Vou passar o resto do meu carnaval em casa".

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

Redação iBahia

AUTOR

Redação iBahia

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Brasil