Alvo de centenas de denúncias de mulheres por abuso sexual, o médium João de Deus também responde por um processo pelo mesmo motivo movido pela filha, Dalva Teixeira. Ela afirma que foi estuprada pelo pai quando ainda era menor de idade. As informações são da revista Marie Clarie.
Segundo as fontes da revista, Dalva entrou com um processo contra o médium este ano e o mesmo corre sob sigilo de justiça em Goiás. Ele pede uma indenização de R$ 50 milhões por reparação de danos morais por estupro continuado.
Segundo a Marie Clarie, ela esta escondida por motivos de segurança pessoal e é representada pelo advogado Marcos Bocchini. A ativista de direitos humanos e Doutora Honoris Causa por seu trabalho humanitário pela UCEM - Universidad del Centro, Sabrina Bittencourt, está em contato com a filha de João de Deus.
Autorizada pelo advogado para falar em nome de Dalva, a ativista contou à revista que os os netos do médium entraram com o processo contra o próprio avô em 2017 e foram coagidos a gravar um vídeo desmentindo a acusação de estupro.
“Ela sofreu danos emocionais sérios. Os filhos querem tirar a mãe disso A Dalva só pode falar em audiência e foi coagida a fazer um vídeo em 2017, que foi divulgado agora como se ela o tivesse feito hoje. Como se fosse um vídeo deste ano. Dalva foi internada contra sua própria vontade e ficou sedada por muito tempo. A equipe do João foi até a clínica e a obrigou a gravar este vídeo. Se ela não fizesse isso, os filhos dela seriam mortos. Por conta disso, por medo, ela não seguiu com o processo. Ela conseguiu sair da internação e hoje tem sido ameaçada de morte pelos capangas do João de Deus”, disse Sabrina.
Ela contou ainda à revista que o Brasil terá que dar uma resposta sobre o caso. Recebi relatos de pessoas o denunciando por garimpos ilegais e por colocar muitas pessoas como laranjas nestes lugares e em suas fazendas. Todo esse material e essas testemunhas estão sendo encaminhados para as autoridades brasileiras investigares”, relata Sabrina sobre denúncias realizadas contra João de Deus em 2010 por um suposto assédio sexual. Na época, o médium foi absolvido por falta de provas.
A revista Marie Clarie tentou entrar em contato com o advogado de João de Deus, Alberto Toron, mas até o momento não obteve retorno.
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Redação iBahia
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