A fertilização in vitro, tem sido cada dia mais utilizada por casais no Brasil. De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a técnica foi superior a 43 mil em todo o país, em 2018; um índice 18,7% maior do que o de 2017.
O relatório da agência aponta ainda que o estado de São Paulo foi o que realizou mais ciclos, cerca de 46,8% do total. Minas Gerais e Rio de Janeiro seguem a lista. Um outro dado trazido pelo relatório aponta que a média da taxa de fertilização in vitro foi de 76%, compatível com a literatura internacional, que tem variação entre 65% e 75%.
Cuidados
Mas a busca da realização de um sonho pode acabar trazendo transtornos. Embora raros, erros em etapas do processo já foram registrados em diversas partes do mundo. Um dos principais aspectos a ser observado é o cuidado com os procedimentos laboratoriais.
Os erros precisam ser anulados, desde uma simples troca de grafia dos nomes dos pacientes, até mesmo a fertilização de óvulos com material da pessoa errada. As práticas precisam passar por procedimentos e conferências que eliminem a possibilidade da falha.
“Desde o início de minha formação, afirmo que escolhi uma profissão onde é impossível errar e por isso o trabalho no laboratório de fertilização exige comprometimento, concentração e cuidado especial durante todo o tempo. Todos os procedimentos são conferidos e o testemunho registrado por assinatura do embriologista que realizou e do que fez a segunda conferência”, explica Daniele Freitas, coordenadora do LAB FIV da IVI Salvador.
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Redação iBahia
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