Entre janeiro e abril deste ano o Poder Executivo Federal expulsou 162 servidores públicos por cometerem práticas ilícitas comprovadas. A quantidade, publicada em relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), é 33,8% maior que a registrada nos quatro primeiros meses de 2011 e menor apenas que a do mesmo período de 2007, quando foram expulsos 173 servidores. Entre as práticas ilícitas estão o uso indevido do cargo, improbidade administrativa, abandono do cargo, recebimento de propina e desídia, caracterizada por desleixo e preguiça no serviço. Das expulsões ocorridas até o fim de abril, houve 138 demissões de cargo efetivo, 18 destituições de cargo em comissão, e 6 cassações de aposentadoria. Cinco ministérios são responsáveis por 75% das expulsões de servidores públicos ocorridas no período: Justiça (32), Previdência Social (31), Educação (27), Fazenda (16) e Saúde (16). Em 2012, o Rio de Janeiro lidera o número de servidores expulsos, com 26, seguido por São Paulo e Distrito Federal, com 18, Mato Grosso do Sul, com 12, e Minas Gerais, com 11. Em 2011 foram expulsos 564 servidores, o maior número desde 2003, quando teve início o levantamento. De acordo com a CGU, desde 2003 foram expulsos 3.695 servidores federais.
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