A partir desta sexta-feira (8), 12 operadoras de saúde suplementar estão proibidas de comercializar 31 planos de saúde. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou a suspensão temporária da venda de 31 planos de saúde de 12 operadoras em função de reclamações relacionadas a cobertura assistencial. A medida protege os cerca de 115,9 mil beneficiários já cadastrados nas carteiras desses planos, que continuam a ter assistência regular a que têm direito. As operadoras, no entanto, só poderão voltar a vender esses planos para novos contratantes se comprovarem melhoria no atendimento. De acordo com a ANS, a medida é resultado do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento, realizado a cada três meses.
Na mesma data, voltam a ser totalmente comercializados 24 planos, de nove operadoras, que voltaram a apresentar índices aceitáveis de atendimento de seus beneficiários. Outros nove planos de sete operadoras voltam a ser parcialmente comercializados.
A diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Karla Coelho, explica que o objetivo do monitoramento é estimular as operadoras a qualificarem o atendimento prestado aos consumidores.
"Apesar de alguns casos reiterados, percebemos que, em geral, as operadoras têm se esforçado para se manter nas melhores faixas de classificação. Isso mostra que o programa tem atingido seu objetivo, já que o monitoramento da garantia de atendimento é um mecanismo que visa dar uma oportunidade para que as empresas revejam seus fluxos de atendimento e o próprio fluxo operacional", avalia, em nota, a diretora.
O monitoramento feito pela agência, divulgado a cada três meses, avalia as operadoras a partir das reclamações dos beneficiários relativas à cobertura assistencial, tais como negativas e demora no atendimento. O resultado desse ciclo levou em consideração as demandas recebidas no 1º trimestre de 2018. Nesse período — de janeiro a março deste ano — a ANS recebeu 15.655 reclamações de natureza assistencial através de seus canais de atendimento. Dessas, 13.999 foram consideradas para análise pelo Programa de Monitoramento. No período, 97% das queixas foram resolvidas pela mediação feita pela ANS via Notificação de Intermediação Preliminar (NIP), garantindo resposta ao problema desses consumidores com agilidade.
O consumidor pode consultar, no site da ANS, informações sobre o programa de monitoramento das operadoras, verificando o histórico das empresas e os planos que foram suspensos e reativados. A reguladora disponibiliza também panorama geral com a situação de todas as operadoras, com a classificação das empresas nas quatro faixas existentes (que vão de 0 a 3).
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Redação iBahia
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