O engenheiro eletrônico Roberto Pinto Batista Junior, de 43 anos, morreu no sábado quando andava de patinete elétrico, no centro de Belo Horizonte. Segundo testemunhas, ele caiu e bateu com a cabeça em um bloco de concreto que separa a ciclovia da via para carros na Avenida Paraná, esquina com Rua dos Tupis.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, roberto teve duas paradas cardiorrespiratórias, enquanto ainda estava caído na rua e foi reanimado. Ele foi atendido pelo Samu e encaminhado ao Hospital João XXIII. Segundo a secretaria, o engenheiro morreu de traumatismo craniano. Ele deixa dois filhos.
O acidente ocorreu em meu à discussão sobre as regras para uso do equipamento na capital mineira. Belo Horizonte ainda não tem uma lei para regulamentar o uso de patinetes elétricos. Um projeto, que também inclui as bicicletas compartilhadas, foi aprovado pela Câmara Municipal, mas foi totalmente vetado pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD). Nesta semana, o Legislativo manteve o veto do prefeito.
Ao vetar o projeto, o prefeito argumentou que o texto era inconstitucional, pois a responsabilidade de planejar, dirigir e controlar os serviços de transporte é da prefeitura: “A definição das normas mais adequadas à realidade de Belo Horizonte depende da prévia realização de estudos conduzidos pelo quadro especializado da administração pública, com base nas particularidades locais, constituindo matéria afeta à competência privativa do Poder Executivo para exercer o planejamento da mobilidade urbana”, argumentou Kalil no veto.
A prefeitura informou que a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHtrans) está realizando um estudo para regulamentar o transporte individual. Mas ainda não há uma data para conclusão do levantamento.
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Redação iBahia
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