A BBom, mais uma empresa de Marketing Multinível (MMN) que teve seus bens bloqueados e atividades suspensas pela Justiça, graças as suspeitas de possuir um esquema de pirâmide financeira, no início de julho, tentou realizar um saque de cerca de R$ 2,5 milhões em Goiás, de acordo com o Ministério Público local.
Ainda segundo o órgão, a quantia foi depositada na conta de um "laranja", mas a ação foi impedida por meio de uma medida cautelar. O MPF-GO apontou que o total de R$ 2.480.000 foi transferido para Cristina Dutra Bispo, esposa do diretor de marketing da BBom, Ednaldo Alves Bispo.
Segundo os procuradores da República Helio Telho e Mariane Guimarães, a ideia do casal era frustar o bloqueio das empresas do grupo, já que para eles fica claro que Embrasystem, empresa da qual a BBom é integrante, tentou organizar um esquema de contas de terceiros, chamados de “laranjas”, para movimentar os R$ 300 milhões que deveriam estar à disposição da Justiça. Assim, além de ter o valor depositado bloqueado, o casal passa a integrar, como réus, a ação civil pública.
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